Parabéns Medtubebrasil

MEDTUBEBRASIL ALCANÇOU NESTE MÊS DE JUNHO OS SEUS MAIS DE 920 MIL DOWNLOADS. MANTENDO UMA MÉDIA DE MAIS DE 2.100/DIA.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

JAMA: imunogenicidade de duas doses da vacina contra o HPV em adolescentes mais jovens versus três doses em mulheres jovens

Um ensaio clínico randomizado, publicado pelo periódico JAMA, avaliou a importância do uso global da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) para prevenir o câncer cervical e seu impedimento devido ao alto custo da vacina. Um esquema de duas doses para as meninas pode ser possível, ao invés daquele de três doses atualmente usado.

O objetivo do presente estudo foi determinar se os níveis médios de anticorpos para HPV-16 e HPV-18 entre as meninas que receberam duas doses da vacina contra o HPV não foram inferiores aos das mulheres que receberam três doses.

As pacientes participaram de uma pesquisa randomizada, multicêntrica, estratificada por idade. Meninas de 9 a 13 anos foram randomizadas para receber três doses da vacina quadrivalente contra o HPV com 0, 2 e 6 meses (n = 261) ou duas doses com intervalo de 0 e 6 meses (n = 259). Mulheres jovens de 16 a 26 anos receberam três doses em 0, 2 e 6 meses (n = 310). Os níveis de anticorpos foram medidos aos 0, 7, 18, 24, e 36 meses.

Concluiu-se que entre as meninas que receberam duas doses de vacina contra HPV, com 6 meses de intervalo, as respostas ao HPV-16 e HPV-18, um mês após a última dose não foram inferiores àquelas entre mulheres jovens que receberam três doses da vacina no prazo de 6 meses. Por causa da perda de não inferioridade de alguns genótipos aos 24 e 36 meses em meninas que receberam duas doses versus três doses, são necessários mais dados sobre a duração da proteção antes de reduzir as doses recomendadas.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nature: metabolismo da L-carnitina, um nutriente da carne vermelha, pela microbiota intestinal, promove a aterosclerose

Artigo publicado pela revista Nature Medicine mostra que o metabolismo de L-carnitina, um nutriente presente na carne vermelha, promove a aterosclerose através de mecanismo dependente da microbiota intestinal.

O metabolismo de colina e fosfatidilcolina pela microbiota intestinal produz trimetilamina (TMA), que é metabolizada em uma espécie pró-aterogênica, a trimetilamina-N-óxido (TMAO). Foi demonstrado no presente trabalho que o metabolismo de L-carnitina dietética, uma trimetilamina abundante na carne vermelha, pela microbiota intestinal, também produz TMAO que acelera a aterosclerose em cobaias de laboratório. Os onívoros produziram mais TMAO do que vegetarianos ou vegetarianos após a ingestão de L-carnitina, através de um mecanismo dependente da microbiota intestinal.

A presença de bactérias específicas nas fezes humanas foi associada à concentração plasmática de TMAO e ao estado dietético. Os níveis plasmáticos de L-carnitina em indivíduos submetidos à avaliação cardíaca (n = 2.595) previram um aumento dos riscos tanto para doença cardiovascular prevalente, quanto para eventos cardíacos adversos maiores incidentes (infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte), mas apenas entre os indivíduos com altos níveis de TMAO simultaneamente.

A suplementação dietética crônica com L-carnitina em ratos alterou a composição microbiana no ceco, marcadamente aumentando a síntese de TMA e TMAO e a aterosclerose, mas isto não ocorreu quando a microbiota intestinal foi concorrentemente suprimida. Em camundongos com uma microbiota intestinal intacta, a suplementação dietética com TMAO, carnitina ou colina reduziu o transporte reverso de colesterol in vivo. A microbiota intestinal pode, assim, contribuir para a relação bem estabelecida entre altos níveis de consumo de carne vermelha e o risco de doenças cardiovasculares.

Fonte: news.med.br

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Suco de beterraba pode reduzir a pressão arterial em cerca de 10 mmHg pela presença de nitrato no legume, publicado pelo periódico Hypertension

Artigo publicado pelo periódico Hypertension mostra que o suco de beterraba contém nitrato e pode reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica em média em 10 mmHg, mesmo depois que os níveis de nitrato contidos no suco e ingeridos voltam ao normal no sangue. Os efeitos mais acentuados ocorreram entre três e seis horas após a ingestão do suco, mas ainda havia redução até 24 horas depois.

O estudo de Webb e colaboradores mostra que a ingestão de suco de beterraba, que é rica em nitrito/nitrato, por voluntários saudáveis não só reduziu a pressão arterial em aproximadamente 10 milímetros de mercúrio, mas também impediu a disfunção endotelial após reperfusão por isquemia (sem alterar a dilatação da artéria pré-isquemia). A ingestão do suco era coincidente com um aumento drástico nos níveis plasmáticos de nitrato e nitrito.

Dessa forma, o nitrato na dieta pode reduzir os riscos cardiovasculares através de um procedimento de baixo custo e natural em oposição à abordagem com o uso de vários medicamentos.

Fonte: news.med.br

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Disfunção diastólica é mais comum em pacientes com artrite reumatoide: meta-análise publicada pelo Arthritis Care & Research

Para determinar se a prevalência da disfunção diastólica é aumentada nos pacientes com artrite reumatoide (AR) foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com pesquisa bibliográfica para identificar os estudos realizados para comparar os parâmetros ecocardiográficos em pacientes com AR e controles. O estudo foi publicado pelo periódico Arthritis Care & Research.

Um total de 25 estudos com 5.836 indivíduos (1.614 com artrite reumatoide) foi incluído. Os resultados refletem valores que mostram que os pacientes com AR apresentaram as maiores médias de dimensão do átrio esquerdo (diferença média de 0,09 centímetros, com P=0,02), maior índice de massa do ventrículo esquerdo (diferença média de 6,2 g/m², P=0,02), maior média da pressão sistólica da artéria pulmonar (diferença média de 5,87 mmHg, P < 0,00001), tempo de relaxamento isovolumétrico prolongado (diferença média de 9,67 ms, P < 0,00001) e maior velocidade da onda A transmitral (diferença média de 0,13 metros/segundo, P < 0,00001) em relação aos controles. Uma subanálise de 2.183 indivíduos, excluindo dois grandes estudos incomparáveis, mostraram os mesmos resultados, com a ressalva de que os pacientes com AR tiveram uma alteração sugestiva de disfunção diastólica. Não houve diferença na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (%), velocidade de onda E transmitral (metros/segundo) e tempo de desaceleração mitral (ms).

No presente estudo, os pacientes com artrite reumatoide eram mais propensos a ter parâmetros ecocardiográficos de disfunção diastólica e sistólica, com maiores pressões pulmonares e maiores tamanhos de átrio esquerdo. Com isso, eles podem aumentar ainda mais o risco já elevado de insuficiência cardíaca congestiva.

Fonte: news.med.br

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Efeito da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados publicada pelo BMJ


O objetivo do estudo de revisão sistemática e meta-análise, publicado pelo British Medical Journal, foi determinar os efeitos da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial, hormônios e lípides.

As fontes de dados usadas foram Medline, Embase, Cochrane Hypertension Group Specialised Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials e uma lista de referências de artigos relevantes. Os critérios de inclusão foram ensaios randomizados que tratavam de uma redução modesta na ingestão de sal com duração de pelo menos quatro semanas.

Trinta e quatro estudos (3230 participantes) foram incluídos. A meta-análise mostrou que a alteração média na concentração urinária de sódio (sal reduzido versus sal normal) foi de -75 mmol/24 h (equivalente a uma redução de 4,4 g de sal/dia) e, com a redução do consumo de sal, a alteração média na pressão arterial foi de -4,18 mmHg para a pressão arterial sistólica e -2,06 mmHg para a pressão arterial diastólica. A meta-regressão mostrou que a idade, o grupo étnico, o estado da pressão arterial (hipertensos ou normotensos) e a mudança do sódio urinário em 24 horas foram significativamente associados à queda na pressão arterial sistólica, explicando 68% da variância entre os estudos. Uma redução de 100 mmol no sódio urinário de 24 horas (6 g de sal/dia) foi associada a uma queda na pressão arterial sistólica de 5,8 mmHg (2,5 a 9,2, P=0,001) após ajuste para idade, etnia e status de pressão arterial. Para a pressão diastólica, a idade, o grupo étnico, o estado da pressão sanguínea e a mudança na excreção urinária de sódio em 24 horas explica uma variância de 41% entre os estudos. Meta-análise de subgrupos mostraram que, em pessoas com hipertensão o efeito médio foi -5,39 mmHg (-6,62 a -4,15, I2 = 61%) para a pressão arterial sistólica e -2,82 mmHg (-3,54 a -2,11, I2 = 52 )% para a pressão arterial diastólica. Nas pessoas normotensas, os valores foram -2,42 mmHg (-3,56 a -1,29, I2 = 66%) e -1,00 mmHg (-1,85 a -0,15, I2 = 66%), respectivamente. A análise de subgrupos mostrou ainda que a diminuição da pressão arterial sistólica foi significativa em pessoas brancas e negras e em homens e mulheres. A meta-análise de dados sobre os hormônios e os lipídios mostrou que a variação média foi de 0,26 ng/ml/h para a atividade da renina plasmática (ARP); 73,20 pmol/L para a aldosterona; 187 pmol/L para a noradrenalina (norepinefrina); 37 pmol/L para a adrenalina (epinefrina); 0,05 mmol/L para o colesterol total; 0,05 mmol/L para colesterol de lipoproteínas de baixa densidade; -0,02 mmol/L para o colesterol lipoproteína de alta densidade e 0,04 mmol/L para os triglicérides.

Concluiu-se que uma redução moderada na ingestão de sal por quatro ou mais semanas causa quedas importantes da pressão arterial em indivíduos hipertensos e normotensos, independentemente do sexo e do grupo étnico. A redução de sal está associada a um pequeno aumento fisiológico na atividade da renina plasmática, aldosterona e noradrenalina e não houve alteração significativa nas concentrações de lípides. Estes resultados apoiam os benefícios de uma redução no consumo de sal pela população, o que irá reduzir a pressão arterial desta população e, assim, reduzir as doenças cardiovasculares. A associação observada entre a redução significativa da concentração urinária de sódio em 24 horas e a queda na pressão arterial sistólica indica que maiores reduções na ingestão de sal levarão a quedas maiores na pressão arterial sistólica. As recomendações atuais para reduzir o consumo de sal de 9 a 12g/dia para 5 a 6 g/dia vai ter um grande efeito sobre a pressão arterial, mas uma nova redução para 3 g/dia terá um efeito ainda maior e deve se tornar a meta de longo prazo para a ingestão de sal da população.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Maior ingestão de fibra alimentar reduz risco do primeiro episódio de acidente vascular cerebral, segundo revisão publicada pelo periódico Stroke


Uma revisão sistemática e meta-análise de estudos sobre a ingestão de fibras e sua associação com o risco reduzido de acidente vascular cerebral (AVC) foi publicada no periódico Stroke. Os resultados mostraram que a maior ingestão de fibras está significativamente associada a um menor risco de acidente vascular cerebral.

Vários bancos de dados eletrônicos foram pesquisados e oito estudos de coorte, publicados entre janeiro de 1990 e maio de 2012, foram incluídos na análise. Dados sobre a ingestão de fibras em participantes saudáveis e a incidência de um primeiro evento de acidente vascular cerebral hemorrágico ou isquêmico foram analisados.

A maior ingestão de fibra alimentar está significativamente associada a um menor risco de acidente vascular cerebral. Cada aumento de sete gramas de fibra por dia reduz o risco de um primeiro acidente vascular cerebral em cerca de 7%. No geral, os resultados reforçam as recomendações dietéticas para aumentar a ingestão de fibra alimentar total. No entanto, uma escassez de dados sobre os diferentes alimentos que contêm fibras impede conclusões a respeito da associação entre o tipo de fibra ingerida e o risco de acidente vascular cerebral. Há uma necessidade de estudos futuros para se concentrar no tipo de fibra e para examinar o risco para AVC isquêmico e hemorrágico separadamente.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Enxaqueca: primeiro patch aprovado pelo FDA para tratar as crises de enxaqueca

Em janeiro de 2013, o FDA aprovou um medicamento para tratar as crises agudas de enxaqueca que é largamente utilizado, o sumatriptano, da marca Imitrex. Agora o medicamento está sendo liberado para uso através de um mecanismo novo de administração, um sistema transdérmico, sob a forma de um adesivo (patch) que pode ser enrolado em torno da parte superior do braço de um paciente ou na coxa. A administração transdérmica de um medicamento é a sua absorção através da pele. Embora os consumidores já estejam familiarizados com o uso de patch em medicamentos que ajudam a parar de fumar, este é o primeiro patch aprovado pelo FDA para o tratamento de enxaquecas.

Com o nome de Zecuity, o patch é movido a bateria e fabricado pela empresa farmacêutica NuPathe. Mede cerca de vinte centímetros de comprimento e dez centímetros de largura, envolve o braço ou a coxa e é muito parecido com uma bandagem. Ele utiliza uma corrente elétrica para deslocar a medicação através da pele ao longo de quatro horas. Uma pequena bateria e um chip de computador regulam a carga para garantir que o paciente receba a dose correta.

O sistema transdérmico fornece uma alternativa aos comprimidos, sprays nasais e injeções. Muitos pacientes que sofrem de enxaqueca sentem uma dor debilitante, às vezes tão aguda, que eles não conseguem engolir um comprimido. Outros não gostam do sabor desagradável que o spray nasal pode deixar na boca ou se sentem desconfortáveis com o fato de terem que tomar uma injeção.

Os principais efeitos colaterais do patch são: cerca de 25% dos participantes do estudo clínico com a medicação queixaram-se de uma sensação dolorosa e vermelhidão no local da aplicação do adesivo.

Segundo Eric Bastings, neurologista e diretor adjunto da Divisão de Neurologia do Food and Drug Administration (FDA), existem dois tipos básicos de medicamentos para enxaqueca: medicamentos abortivos (também chamados de medicamentos agudos), que tratam a enxaqueca depois que a crise começou e medicamentos de prevenção, que ajudam a manter a pessoa livre das crises agudas de dor.

Fonte: news.med.br

Anúncio

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.