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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Annals of Internal Medicine: protetor solar parece realmente prevenir o envelhecimento da pele


Alterações na aparência e os efeitos no envelhecimento da pele são conhecidos por serem influenciados pela exposição ao sol. Embora o uso de protetor solar tenha sido demonstrado como um fator de proteção contra o câncer de pele, o fato de ele proteger contra o envelhecimento da pele não foi ainda bem estabelecido. Antioxidantes, tais como o β-caroteno, também têm sido sugeridos como protetores contra o envelhecimento da pele, mas isso ainda não foi bem estudado.

Estudo australiano, publicado pelo periódico Annals of Internal Medicine, realizado com o objetivo de saber se o uso diário de protetor solar e de β-caroteno protege contra o envelhecimento da pele contou com a participação de 900 pacientes brancos, de Nambour, a nordeste de Sydney, com 25 a 55 anos de idade. Eles foram aleatoriamente designados para um grupo em que se pediu para aplicar o fator de proteção solar 15 ou superior na face, pescoço, braços e mãos, todas as manhãs, após o banho, depois de passar mais do que algumas horas ao sol ou após suar muito e para outro grupo em que se pediu para usar protetor solar sem um critério pré-estabelecido, apenas mantendo suas práticas diárias habituais. O estudo também incluiu cerca de 900 pessoas que foram aleatoriamente designadas a receber pílulas de β-caroteno ou de placebo diariamente. Impressões foram tiradas das mãos dos participantes no início do estudo e quatro anos e meio mais tarde. As impressões foram examinadas para alterações microscópicas de envelhecimento da pele por especialistas que não sabiam em qual dos grupos de estudo os participantes estavam distribuídos.

Os resultados mostraram que mais participantes designados para o uso de protetor solar diariamente informaram aplicar o filtro solar pelo menos três a quatro dias por semana do que os participantes do grupo de uso de protetor solar sem um critério estabelecido. Aqueles no grupo de uso diário eram menos propensos a ter a pele mais envelhecida após os quatro anos e meio de seguimento do que aqueles no outro grupo. Não houve diferença no envelhecimento da pele entre as pessoas que receberam pílulas de β-caroteno e aquelas que receberam pílulas de placebo.

As limitações do presente estudo são: cerca de um terço dos participantes não tiveram impressões da sua pele feitas no início e no final do estudo e, embora isso não pareça influenciar os resultados, um efeito sobre o resultado não pode ser conclusivamente descartado. O estudo foi pequeno para concluir com confiança uma verdadeira falta de efeito do β-caroteno, uma pesquisa mais ampla e por tempo mais prolongado pode mostrar um modesto benefício ou algum dano do uso β-caroteno no envelhecimento da pele. Não foi investigado como estes resultados podem se aplicar a pessoas com mais de 55 anos.

Fonte: news.med.br

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Academia Americana de Neurologia: a suspensão de aspirina ou varfarina antes de procedimentos dentários em pacientes que tiveram AVC isquêmico pode não ser necessária

Os pacientes que tomam aspirina ou varfarina para a prevenção após um acidente vascular cerebral (AVC) não precisam parar a medicação para serem submetidos a procedimentos odontológicos e, provavelmente, poderão manter a medicação em outros procedimentos médicos menores, segundo recomendações do novo protocolo da Academia Americana de Neurologia.

Pacientes com AVC submetidos a procedimentos odontológicos devem rotineiramente continuar a aspirina (Nível A). Pacientes com AVC submetidos à anestesia ocular invasiva, cirurgia de catarata, procedimentos dermatológicos, biópsia transretal da próstata guiada por ultrassonografia, procedimentos espinhal/epidural e cirurgia do túnel do carpo devem provavelmente continuar a aspirina (Nível B). Alguns pacientes com AVC submetidos à cirurgia vítreo-retiniana, eletromiografia, biópsia transbrônquica de pulmão, polipectomia por colonoscopia, endoscopia digestiva alta, biópsia/esfincterotomia e biópsias abdominais guiadas por ultrassonografia, possivelmente, devem continuar a aspirina (Nível C).

Pacientes com AVC que requerem o uso de varfarina devem rotineiramente continuá-la quando submetidos a procedimentos odontológicos (Nível A) e, provavelmente, continuá-la em procedimentos dermatológicos (Nível B). Alguns pacientes submetidos à eletromiografia, procedimentos de próstata, herniorrafia inguinal e ablação endotérmica da veia safena magna devem, possivelmente, continuar a varfarina (Nível C). Considerando que os neurologistas devem aconselhar que a varfarina provavelmente não aumente o sangramento de maneira clinicamente importante em anestesia ocular (Nível B), outros estudos oftalmológicos faltam para determinar com precisão estatística as recomendações (Nível U). Os neurologistas devem aconselhar que a varfarina pode aumentar o sangramento na polipectomia por colonoscopia (Nível C). Não há evidência suficiente para apoiar ou refutar a terapia ponte com heparina durante procedimentos para reduzir os eventos tromboembólicos em pacientes cronicamente anticoagulados (Nível U). Os neurologistas devem aconselhar que a terapia ponte é provavelmente associada com o aumento do risco de hemorragia em comparação com a cessação da varfarina (Nível B). A diferença de risco em comparação com a varfarina contínua é desconhecida (Nível U).

As recomendações englobam o clopidogrel (Plavix) ou anticoagulantes mais recentes e não devem ser extrapoladas para outros agentes.

Fonte: news.med.br

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