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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos podem estar associados à disfunção erétil, de acordo com resultados da Boston Area Community Health (BACH) Survey

Os resultados da pesquisa Boston Area Community Health (BACH) Survey, publicados pelo periódico Journal of the British Association of Urological Surgeons, mostram que medicamentos de uso comum, tais como benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos, estão associados a casos de disfunção erétil.

O estudo foi realizado com o objetivo de investigar a associação entre disfunção erétil e medicamentos comumente usados, incluindo anti-hipertensivos, medicamentos psicoativos, analgésicos e anti-inflamatórios.

A Boston Area Community Health (BACH) Survey utilizou uma amostra aleatória de 2.301 homens, com idades entre 30 e 79 anos. A disfunção erétil (DE) foi avaliada através dos cinco itens do International Index of Erectile Function (IIEF-5). Os medicamentos incluídos nesta análise foram agentes anti-hipertensivos (AHTs), medicamentos psicoativos, analgésicos e anti-inflamatórios.

Após análises estatísticas, os resultados mostraram que o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos foi associado à DE, enquanto que nenhuma associação foi observada para os antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina e da noradrenalina e antipsicóticos atípicos. O uso de agentes anti-hipertensivos, seja em monoterapia ou em combinação com outros AHTs, analgésicos ou medicamentos anti-inflamatórios não foi associado à disfunção erétil.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Anvisa mantém venda e monitoramento da sibutramina no Brasil

A Anvisa, através de sua Diretoria Colegiada, decidiu no dia 27 de maio de 2013, manter a venda e o monitoramento de medicamentos a base de sibutramina no Brasil. A decisão tem como base o monitoramento do referido medicamento no mercado nacional ao longo de 2012. As restrições já existentes para a venda do produto foram mantidas. Dessa forma, as regras para o uso da sibutramina permanecem as mesmas adotadas em outubro de 2011.

A Resolução RDC 52/2011, da Anvisa, publicada em outubro de 2011, estabeleceu que a obrigatoriedade e a responsabilidade pela notificação, ao Sistema Nacional de Vigilância, de casos de efeitos adversos relacionados ao uso de medicamentos que contém sibutramina, seus sais e isômeros, cabem aos profissionais de saúde, empresas detentoras de registro de medicamentos, farmácias e drogarias, bem como intermediários e aos estabelecimentos que manipulem ou dispensem esses medicamentos.

Além disso, indicou a descontinuidade do uso da sibutramina em pacientes que não obtiverem resultados após quatro semanas de uso do produto.

Fonte: Anvisa

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sanofi anuncia mudanças importantes na bula do “PLASIL®”

Sanofi, detentora do registro de “PLASIL®” (cloridrato de metoclopramida), referência no mercado, informa sobre alterações importantes na bula do medicamento. Entre elas estão a contraindicação de metoclopramida para crianças com menos de um ano de idade e a não recomendação de uso da metoclopramida em crianças e adolescentes com idades entre 1 e 18 anos. Adicionalmente, considerando a recomendação em bula de que as soluções injetáveis devem ser utilizadas somente em ambientes hospitalares devido à possibilidade de eventos cardiovasculares, houve a necessidade de restringir o uso de “PLASIL SOLUÇÃO INJETÁVEL” somente a hospitais.
A metoclopramida é um derivado da benzamida com propriedades antieméticas e com ação estimulante sobre a motilidade gastrointestinal. Sua atividade resulta do antagonismo dos receptores dopaminérgicos D2, do antagonismo dos receptores serotoninérgicos 5‐HT3 e do agonismo dos receptores 5‐HT4.
O “PLASIL®” está aprovado no Brasil desde junho de 1966 e, a partir daí, obteve‐se aprovações para as seguintes formas farmacêuticas e indicações:
Formas Farmacêuticas:
  • Comprimidos (10mg)
  • Solução Oral (01mg/mL)
  • Gotas (04mg/mL)
  • Solução Injetável (05mg/mL)
Indicações:
  • Para o tratamento de distúrbios da motilidade gastrintestinal e de náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).
  • “PLASIL®” é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrointestinal.
De acordo com as diretrizes europeias em pediatria, foi realizada uma revisão nos dados de farmacocinética da metoclopramida, bem como no seu perfil de segurança em neonatos (idade menor que um mês) e em crianças com idade inferior a um ano.
Os dados de farmacocinética evidenciaram que a depuração da metoclopramida tende a estar reduzida em neonatos. A revisão dos dados de farmacovigilância da molécula mostrou que o risco de desordens extrapiramidais, já conhecidas para este fármaco, está aumentado em crianças com menos de um ano de idade em comparação com crianças de 1 a 18 anos de idade.
Com base nesses dados relacionados ao princípio ativo “metoclopramida”, as seguintes alterações foram realizadas nas bulas de todas as apresentações do medicamento “PLASIL®”:
  1. Contraindicação de metoclopramida para crianças com menos de 01 ano de idade.
  2. Não recomendação da metoclopramida para o uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos.
Adicionalmente, considerando a recomendação em bula de que as soluções injetáveis devem ser utilizadas somente em ambientes hospitalares devido à possibilidade de eventos cardiovasculares, houve a necessidade de restringir o uso de “PLASIL SOLUÇÃO INJETÁVEL” somente a hospitais.
 
Fonte: News.med.br
 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

FDA aprova novo uso do Simponi (golimumabe) para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave

O Food and Drug Administration (FDA) aprovou um novo uso para a injeção de Simponi (golimumabe) para o tratamento de adultos com colite ulcerosa moderada a grave.
O Simponi (golimumabe) bloqueia o fator de necrose tumoral alfa (TNFα), que desempenha um papel importante na determinação das respostas inflamatórias e imunes anormais. Previamente aprovado para o tratamento de artrite reumatoide, artrite psoriática e espondilite anquilosante (artrite que afeta as articulações da coluna vertebral e da pelve), o Simponi está aprovado para o tratamento de adultos com colite ulcerativa moderada a grave, que são resistentes (refratários) ao tratamento prévio ou requerem continuação do tratamento com esteroides.
A colite ulcerativa é uma doença crônica que provoca inflamação e úlceras no revestimento interno do intestino grosso e é uma das duas formas principais de doença inflamatória crônica do intestino. A inflamação pode levar ao desconforto abdominal, hemorragia gastrointestinal, produção de pus e diarreia.
A segurança e a eficácia de golimumabe para a colite ulcerativa foram estabelecidas em dois estudos clínicos. As avaliações dos pacientes incluíram medidas de frequência de fezes, sangramento retal, achados endoscópicos e avaliação global de um médico.
No primeiro estudo, 513 pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, que não podiam tolerar ou não responderam a outras terapias foram aleatoriamente designados para receber golimumabe ou placebo. Os resultados mostraram que uma maior proporção de pacientes tratados com Simponi atingiu a remissão clínica e, como pôde ser visto durante a endoscopia, a aparência do cólon após seis semanas melhorou, em comparação com o grupo placebo.
No segundo estudo, 310 pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que respondiam ao Simponi foram aleatoriamente designados para receber Simponi ou placebo. Uma maior proporção de pacientes tratados com Simponi mantinha resposta clínica na 54° semana de acompanhamento e teve remissão clínica em ambas as semanas, 30° e 54°.
Os efeitos secundários mais comuns em pacientes tratados com Simponi são infecção respiratória superior e vermelhidão no local da injeção. Os doentes tratados com Simponi estão em maior risco de desenvolver infecções graves, infecções fúngicas invasivas, reativação da infecção por hepatite B, linfoma, insuficiência cardíaca, distúrbios do sistema nervoso e reações alérgicas.
 
Fonte: News.med.br

quarta-feira, 22 de maio de 2013

OMS: reforço de vacinação contra a febre amarela não é necessário

Reforço de vacinação contra a febre amarela, aplicado dez anos após a vacinação inicial, não é necessário, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Um artigo publicado no WHO’s Weekly Epidemiological Record revela que o grupo Organization’s Strategic Advisory Group of Experts on Immunization (SAGE) revisou as últimas provas e concluiu que uma única dose da vacina é suficiente para conferir imunidade contra a doença da febre amarela ao longo da vida.
Desde que a vacinação contra a febre amarela começou, em 1930, apenas 12 casos conhecidos de febre amarela pós-vacinal foram identificados, depois que 600 milhões de doses foram dispensadas. Evidências mostraram que entre este pequeno número de "falhas de vacinas", todos os casos desenvolveram a doença dentro de cinco anos após a vacinação. Isto demonstra que a imunidade não diminui com o tempo.
"A orientação convencional tem sido que a vacinação contra a febre amarela deve ser reforçada após dez anos," diz a Dra. Helen Rees, presidente do SAGE. "Avaliando evidências muito confiáveis, ficou bastante claro para o SAGE que, na verdade, uma única dose de vacina contra febre amarela é eficaz. Isto é extremamente importante para os países onde a febre amarela é endêmica, porque vai permitir-lhes reconsiderar a sua política de vacinação. Isto também é muito importante para os viajantes."
A febre amarela é uma doença hemorrágica viral aguda, transmitida por mosquitos infectados que é endêmica em 44 países em áreas tropicais da África e das Américas. A infecção pelo vírus da febre amarela provoca diferentes graus de doença, desde sintomas leves até doença grave, como as formas hemorrágicas e ictéricas, podendo levar à morte.
Há uma estimativa de 200.000 novos casos de febre amarela em todo o mundo a cada ano. Cerca de 15% das pessoas infectadas evoluem para uma forma grave da doença e cerca de metade deles morrem, já que não há cura para a febre amarela. O tratamento destina-se simplesmente a reduzir o desconforto dos pacientes.
A grande maioria dos casos e das mortes ocorre na África subsaariana. Em regiões endêmicas da África, a imunidade natural contra a doença é adquirida com a idade, colocando as crianças em risco particularmente aumentado para a doença. Ao longo das últimas duas décadas, o número de casos de febre amarela em todo o mundo tem aumentado devido à diminuição da imunidade da população às infecções, ao desmatamento, à urbanização, aos movimentos da população e às mudanças climáticas.
A vacinação é considerada a medida mais importante e eficaz contra a febre amarela. A imunidade protetora é desenvolvida dentro de 30 dias após receberem a vacina, para 99% das pessoas vacinadas.
O SAGE é o principal grupo da OMS de consultoria sobre vacinas e imunizações, ele estuda e avalia todas as doenças preveníveis por vacinas, incluindo aquelas que fazem parte da imunização infantil.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Beber 340 ml de refrigerante açucarado por dia pode aumentar a incidência de diabetes tipo 2 em cerca de 22%, sugere estudo publicado pelo jornal Diabetologia


O objetivo da presente análise foi investigar a associação entre o consumo de bebidas adocicadas (ou seja, sucos e néctares de fruta, refrigerantes açucarados e refrigerantes adoçados artificialmente) e a incidência de diabetes tipo 2 em uma coorte Europeia, no EPIC-InterAct Study.

O consumo de bebidas adocicadas e o aumento na incidência do diabetes mellitus tipo 2 tem sido demonstrado principalmente em populações americanas. O EPIC-InterAct Study avaliou esta associação em adultos europeus e foi publicado pelo periódico Diabetologia da European Association for the Study of Diabetes (EASD).

Dados do estudo longitudinal European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC) foram usados e os pesquisadores estabeleceram uma coorte com 12.403 casos incidentes de diabetes tipo 2 e uma subcoorte aleatória de 16.154 indivíduos. Modelos de riscos proporcionais de regressão de Cox (modificados para o estudo de caso-coorte) e meta-análises de efeitos aleatórios foram utilizados para estimar a associação entre o consumo de bebidas adocicadas (dados obtidos a partir de questionários dietéticos validados) e a incidência do diabetes tipo 2.

Os resultados mostraram que, após os ajustes necessários, o consumo de 340 ml de refrigerantes açucarados por dia está associado ao aumento da incidência do diabetes tipo 2, mas a associação do consumo de refrigerantes adoçados artificialmente e o diabetes tipo 2 tornou-se estatisticamente não significativa. O consumo de suco ou néctar de fruta não foi associado ao aumento na incidência da doença.

Este estudo corrobora a associação entre o aumento da incidência de diabetes tipo 2 e o alto consumo de refrigerantes açucarados em adultos europeus.

Fonte: news.med.br

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Constipação pode ser tratada com maior ingestão de líquidos, como sugere estudo publicado pelo The American Journal of Gastroenterology


Estudos epidemiológicos apoiam uma associação entre constipação intestinal e a realização de atividades físicas e a ingestão de fibras, mas não com a ingestão de líquidos. O objetivo do presente artigo, publicado pelo periódico The American Journal of Gastroenterology, foi avaliar a prevalência da constipação e suas relações com a ingestão de fibra alimentar e a ingestão de líquidos.

As análises foram baseadas em dados de 10.914 adultos (≥ 20 anos) a partir dos ciclos de pesquisas da National Health and Nutrition Examination. A constipação foi definida como fezes mais endurecidas ou mais fragmentadas (baseado na escala Bristol Stool Scale tipo 1 e 2) do que é o "tipo de fezes habitual ou mais comum." E o conteúdo total de ingestão de fibra dietética e de líquidos foi obtido a partir de relatórios alimentares. As covariáveis foram: idade, raça, educação, rendimentos, índice de massa corporal, estado geral de saúde auto-relatado, presença ou ausência de doenças crônicas e níveis de atividade física.

Após ajustes estatísticos, os resultados mostraram que no total, 9.373 (85,9%) adultos (4.787 mulheres e 4.586 homens) completaram as informações sobre consistência das fezes e os dados dietéticos. As taxas de constipação foram de 10,2% para as mulheres e 4,0% para os homens (P <0 a="" africano-americana="" ajuste="" alimentar="" ap="" as="" associados="" baixo="" constipa="" consumo="" das="" de="" e="" elevado="" entanto="" entre="" era="" escolaridade="" estavam="" etnia="" fator="" fibra="" homens="" ingest="" l="" mais="" mulheres="" multivari="" n="" no="" o.="" o="" obesidade="" os="" p="" permaneceu="" predisposi="" quidos="" ra="" s="" significativamente="" um="" vari="" veis="" vel="">

Estes resultados suportam as recomendações clínicas para tratar a constipação com o aumento da ingestão diária de líquidos.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 15 de maio de 2013

FDA adverte grávidas a não usarem valproato para prevenção da enxaqueca durante a gestação pelo risco de reduzir QI dos bebês


O Food and Drug Administration (FDA) está alertando os profissionais de saúde e as gestantes sobre o risco do uso de medicamentos contendo valproato de sódio durante a gestação. Estes medicamentos podem causar diminuição das pontuações de QI em crianças cujas mães tomaram a medicação durante a gravidez. Portanto, essas drogas são contraindicadas (nunca devem ser usadas) em grávidas para a prevenção de enxaquecas. Produtos que contêm valproato incluem o valproato de sódio, o divalproato de sódio e o ácido valproico.

As indicações conhecidas para estes medicamentos incluem a prevenção de enxaquecas, o tratamento da epilepsia (convulsões) e o tratamento de episódios maníacos associados ao transtorno bipolar (doença maníaco-depressiva).

Além do risco de redução do QI, já é sabido que essas medicações podem causar defeitos congênitos.

"Medicamentos com valproato nunca devem ser usados em grávidas para a prevenção de enxaquecas porque agora temos ainda mais dados que mostram que os riscos para as crianças superam quaisquer benefícios de tratamento", disse Russell Katz, diretor da Division of Neurology Products do FDA’s Center for Drug Evaluation and Research. Para os seus outros usos aprovados - transtorno bipolar e convulsões - o valproato pode ter algum valor para as gestantes, mas só deve ser tomado se outros medicamentos não controlam os sintomas. As mulheres que possam vir a engravidar não devem usar o valproato a menos que seja essencial para a gestão da sua condição de saúde e todas aquelas em idade fértil que precisem tomar produtos com valproato devem usar um método contraceptivo eficaz.

Grávidas que estão em uso desta medicação devem conversar com seu profissional de saúde imediatamente. As mulheres não devem parar de tomar a medicação sem o conhecimento de seu médico, pois a interrupção abrupta do tratamento pode causar problemas de saúde sérios e potencialmente fatais para a mulher ou para o feto em desenvolvimento.

Desconhece-se se existe certo período de tempo, durante a gravidez, quando a exposição ao valproato pode resultar na diminuição do QI. As mulheres no estudo Neurodevelopmental Effects of Antiepileptic Drugs (NEAD), o qual apoia as novas orientações, foram expostas a drogas antiepilépticas durante a gravidez. A diferença na média de QI entre as crianças que haviam sido expostas ao valproato e as crianças que haviam sido expostas a outras drogas antiepilépticas variou entre 8 e 11 pontos, dependendo da droga antiepiléptica utilizada.

Fonte: news.med.br

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Vitamina D pode ter um papel importante na redução da glicemia de jejum, insulina e HOMA-IR em pacientes diabéticos tipo 2, como sugere estudo publicado pelo Diabetology and Metabolic Syndrome


Ao longo da última década, foi relatado que numerosas doenças não-esqueléticas poderiam estar associadas à deficiência de vitamina D, incluindo o diabetes mellitus tipo2 (DM2). Diferentes estudos forneceram evidências de que a vitamina D pode desempenhar um papel funcional na tolerância à glicose através dos seus efeitos sobre a secreção de insulina e a sensibilidade à insulina. Este estudo, publicado pelo periódico Diabetology and Metabolic Syndrome, avaliou os efeitos da suplementação de vitamina D na resistência à insulina no DM2.

Cem pacientes com DM2 (70 mulheres e 30 homens), com idades entre 30 e 70 anos, participaram do estudo. Eles estavam em dieta apenas ou em uso de metformina como monoterapia ou de metformina associada à glibenclamida ou à repaglinida. Os participantes foram avaliados quanto à clínica e a bioquímica. Foram dosadas a insulina sérica, a concentração de 25(OH)D e o HOMA-IR (Homeostasis Modelo f Assessment - Insulin Resistance). Todas as medições foram realizadas no início e no final do estudo. Os doentes receberam 50.000 unidades internacionais de vitamina D3, via oral, por semana, durante oito semanas. Após análises estatísticas, os resultados foram analisados por meio de ensaios descritivos e uma comparação entre as variáveis foi feita, quando apropriado.

Os dados mostraram melhorias significativas na glicemia plasmática de jejum, na insulinemia de jejum e nas médias do HOMA-IR após o tratamento com a vitamina D, sugerindo que a suplementação de vitamina D pode reduzir a resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

Fonte: news.med.br

sexta-feira, 10 de maio de 2013

PC-KUS, uma pseudocatalase, pode ser a solução para os cabelos brancos e ainda ajudar no vitiligo, como sugere estudo divulgado pelo The FASEB Journal


Nova pesquisa publicada no The FASEB Journal sugere que a perda de coloração na pele ou nos cabelos pode ser corrigida através de um novo composto, o PC-KUS - uma pseudocatalase - que inverte o estresse oxidativo.

A necessidade de cobrir um dos sinais clássicos de envelhecimento com pigmentos químicos pode ser uma coisa do passado, graças a uma equipe de pesquisadores europeus. Em uma nova pesquisa, publicada pelo The FASEB Journal (The Journal of the American Societies for Experimental Biology), as pessoas que estão ficando com os cabelos acinzentados ou brancos desenvolvem um estresse oxidativo em massa via acúmulo de peróxido de hidrogênio no folículo piloso, o que faz com que os cabelos percam a coloração. O presente trabalho mostra que este acúmulo maciço de peróxido de hidrogênio pode ser tratado com um composto tópico desenvolvido pelos pesquisadores e ativado por raios ultravioletas B (UVB), chamado de PC-KUS (uma pseudocatalase modificada). Além disso, o mesmo tratamento pode ajudar os portadores de vitiligo.

Karin U. Schallreuter, principal autora do estudo e diretora do Institute of Pigmentary Disorders, diz que “a melhoria da qualidade de vida após a repigmentação total ou parcial foi documentada”.

Para atingir esse avanço, Schallreuter e colegas analisaram um grupo internacional de 2.411 pacientes com vitiligo. Desse grupo, 57 ou 2,4% foram diagnosticados com vitiligo estritamente segmentar (VES) e 76 ou 3,2% foram diagnosticados com vitiligo misto. Eles descobriram que, pela primeira vez, os pacientes que têm VES, dentro de certa distribuição nervosa envolvendo a pele e os cílios, mostram o mesmo estresse oxidativo observado no muito mais frequente vitiligo não segmentar, o qual está associado a capacidades antioxidantes diminuídas incluindo a catalase, tiorredoxina redutase e o sistema de reparo metionina sulfóxido redutase. Estas conclusões são baseadas em ciência básica e observações clínicas, o que levou aos resultados bem sucedidos dos pacientes em relação à repigmentação da pele e dos cílios.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sulfato de magnésio intravenoso ou em nebulização pode não ajudar muito no tratamento da asma aguda grave: estudo randomizado, publicado pelo The Lancet Respiratory Medicine


Estudos anteriores sugeriram que o uso de sulfato de magnésio por via intravenosa ou em nebulização (MgSO4) pode melhorar a função respiratória em pacientes com asma aguda. O objetivo do estudo, publicado pelo periódico The Lancet Respiratory Medicine, foi determinar se o MgSO4 por via intravenosa ou em nebulização pode mesmo melhorar os sintomas de falta de ar e reduzir a necessidade de internação hospitalar em adultos com asma aguda grave.

Participaram do estudo duplo-cego, controlado por placebo, adultos (≥ 16 anos) com asma aguda grave admitidos em departamentos de emergência de 34 hospitais no Reino Unido. Foram excluídos os pacientes com características de risco de vida ou com contraindicação para estudar o medicamento. Foi usado um sistema de randomização central para alocar os participantes que usaram MgSO4 endovenoso (2 g em 20 minutos) ou MgSO4 em nebulização (três doses de 500 mg em uma hora) juntamente com a terapia padrão, incluindo o salbutamol, ou controle de placebo mais a terapia padrão sozinha. Foram avaliadas duas medidas de resultado primário em todos os participantes elegíveis que iniciaram o tratamento, de acordo com o grupo de tratamento atribuído: a proporção de pacientes internados no hospital no prazo de sete dias e a falta de ar medida em uma escala analógica visual de 100 mm nas duas horas após o início do tratamento.

Entre 30 de julho de 2008 e 30 de junho de 2012, foram recrutados 1.109 (92%) de 1200 pacientes, 261 (79%) de 332 pacientes alocados para nebulização com MgSO4 foram admitidos no hospital antes de 7 dias, assim como os 285 (72%) de 394 pacientes alocados para MgSO4 intravenosa e 281 (78%) de 358 controles. A dispneia foi avaliada em 296 (89%) pacientes que fizeram nebulização com MgSO4, 357 (91%) pacientes que receberam MgSO4 intravenoso e 323 (90%) dos controles. As taxas de internação hospitalar não diferiram entre os doentes tratados com qualquer forma de MgSO4, comparados aos controles. O MgSO4 intravenoso ou em nebulização não diminuiu significativamente as taxas de internação hospitalar e a falta de ar em comparação com o placebo.

Os resultados sugerem que o MgSO4 em nebulização não tem nenhum papel na gestão da asma aguda grave em adultos e, na melhor das hipóteses, sugerem um papel limitado para o uso de MgSO4 intravenoso nos pacientes avaliados na pesquisa.

Fonte: news.med.br

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Associação entre enxaqueca na infância e cólica nos primeiros meses de vida, publicado pelo JAMA

A cólica infantil é uma causa comum de choro inconsolável durante os primeiros meses de vida e a enxaqueca é uma causa comum de dor de cabeça na infância. Para estudar a associação entre estes dois tipos de dor e avaliar se elas fazem parte de uma síndrome dolorosa, foi realizado um estudo publicado pelo periódico The Journal of the American Medical Association (JAMA).

Com o objetivo de investigar uma possível associação entre cólica infantil e enxaqueca na infância foram estudadas 208 crianças, com idades entre 6 e 18 anos, que procuraram o departamento de emergência de três hospitais europeus terciários e foram diagnosticadas como tendo enxaqueca, entre abril de 2012 e junho 2012. O grupo controle foi composto por 471 crianças, na mesma faixa etária, que visitaram o departamento de emergência de cada centro participante por trauma menor durante o mesmo período. Foi aplicado um questionário estruturado identificando a história pessoal de cólica infantil para os casos e os controles incluídos na pesquisa. Um segundo estudo, com 120 crianças diagnosticadas com dor de cabeça do tipo cefaleia tensional, foi feito para testar a especificidade da associação.

Os principais resultados e as medidas de diferença na prevalência da cólica infantil entre as crianças com e sem diagnóstico de enxaqueca mostraram que as crianças com enxaqueca eram mais propensas a ter experimentado cólica infantil do que aquelas sem enxaqueca (72,6% versus 26,5%; odds ratio [OR], 6,61 [IC 95%, 4,38-10,00], P < 0,001), ou enxaqueca sem aura (n = 142, 73,9% versus 26,5%, ou, 7,01 [IC, 4,43-11,09 95%] P < 0,001), ou enxaqueca com aura (n = 66, 69,7% versus 26,5%, ou, 5,73 [95 % CI, 3,07-10,73], P < 0,001). Esta associação não foi encontrada para crianças com cefaleia do tipo tensional (35% versus 26,5%, ou, 1,46 [IC 95%, 0,92-2,32], P = 0,10).

Concluiu-se que a presença de enxaqueca em crianças e adolescentes com idades entre 6 a 18 anos foi associada à história de cólica infantil. Estudos longitudinais adicionais são necessários.

Fonte: news.med.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

NEJM: metabolismo microbiano intestinal de fosfatidilcolina e aumento do risco de eventos cardiovasculares

Estudos recentes em animais demonstraram uma ligação mecânica entre o metabolismo microbiano intestinal da porção de colina em fosfatidilcolina dietética (lecitina) e a doença arterial coronariana por meio da produção de um metabólito pró-aterosclerótico, a trimetilamina-N-óxido (TMAO). Neste estudo, publicado pelo New England Journal of Medicine, foi investigada a relação entre o metabolismo dependente da microbiota intestinal de fosfatidilcolina dietética, os níveis de TMAO e os eventos adversos cardiovasculares em seres humanos.

Foram quantificados os níveis plasmáticos e urinários de TMAO e os níveis plasmáticos de colina e betaína por meio de cromatografia líquida e espectrometria de massa após a ingestão do chamado “desafio fosfatidilcolina”, ou seja, após a ingestão de dois ovos cozidos e fosfatidilcolina marcada com deutério [D9] em indivíduos saudáveis, antes e após a supressão da microbiota intestinal com antibióticos orais de amplo espectro. Os cientistas ainda examinaram a relação entre os níveis plasmáticos de TMAO em jejum e os principais eventos cardiovasculares adversos incidentes (morte, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral) durante 3 anos de acompanhamento em 4007 pacientes submetidos a cineangiocoronariografia eletiva.

Os resultados mostraram aumentos dependentes do tempo nos níveis de TMAO e D9, bem como de outros metabólitos de colina, após o “desafio fosfatidilcolina”. Os níveis plasmáticos de TMAO foram marcadamente reduzidos após a administração de antibióticos e depois reapareceram quando os antibióticos foram retirados. Níveis plasmáticos aumentados de TMAO foram associados a um aumento do risco de um evento cardiovascular adverso. Um nível elevado TMAO previu um aumento do risco de eventos cardiovasculares adversos após ajustes para os fatores de risco tradicionais (P <0 bem="" br="" como="" de="" em="" menor="" risco.="" subgrupos="">
Concluiu-se que a produção de TMAO é dependente do metabolismo pela microbiota intestinal. E que níveis aumentados de TMAO estão associados com um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Memória pode ser melhorada simplesmente apertando a mão unilateralmente, sugere estudo publicado pela revista PLOS One

Apertar a mão fechada unilateralmente aumenta a atividade neuronal no lobo frontal do hemisfério contralateral. Esse aperto de mão também está associado ao aumento do "modo de processamento" de determinado hemisfério cerebral. Juntos, estes resultados sugerem que o aperto unilateral da mão pode ser usado para testar hipóteses sobre as especializações dos hemisférios cerebrais durante a codificação da memória e a sua recuperação.

Esta possibilidade foi estudada por seus efeitos sobre o processamento das memórias episódicas. O modelo chamado de assimetria hemisférica da codificação e recuperação HERA [The hemispheric Encoding/Retrieval Asymmetry (HERA) model] propõe que as regiões do córtex pré-frontal esquerdo estão mais associadas à codificação de memórias episódicas e a região do córtex pré-frontal direito à recuperação deste tipo de memória. Foi sugerido que apertar a mão direita (ativação do hemisfério esquerdo) ajuda na pré-codificação e apertar a mão esquerda (ativação do hemisfério direito) ajuda na recuperação de memórias episódicas, isso resultaria em melhoria do processo de memorização. Os resultados do presente trabalho, publicados no periódico PLOS One, apoiaram o modelo HERA.

Medidas com eletroencefalograma (EEG) demonstram que apenas 90 segundos de aperto da mão esquerda aumenta a atividade do hemisfério direito e apertar a mão direita de maneira semelhante aumenta a atividade do hemisfério esquerdo.

O quadro acima apresenta as possibilidades tentadoras de que um simples aperto de mão unilateral possa ser uma alternativa viável - e nova - de estudar e investigar as especializações dos hemisférios cerebrais em humanos.

Os efeitos do aperto de mão unilateral sobre o estado emocional/motivacional já foram documentados e pelo menos alguns estudos têm avaliado a ativação hemisférica via aperto de mão unilateral, a fim de testar hipóteses relacionadas às contribuições hemisféricas assimétricas ao processamento perceptual. No entanto, nenhuma pesquisa até o momento havia examinado a cognição e, em particular, o processamento da memória, como uma função de ativação do hemisfério induzida via aperto de mão unilateral. Pesquisas futuras poderão examinar essa hipótese mais profundamente.

Fonte: news.med.br

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