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sábado, 19 de abril de 2014

Ingestão de alcool antes e durante a gravidez.

As evidências atuais geram conflitos sobre a relação entre o baixo consumo de álcool materno durante a gestação e os resultados do parto. A avaliação de uma coorte britânica, publicada pelo Journal of Epidemiology & Community Health, teve como objetivo investigar a associação entre a ingestão de álcool antes e durante agravidez, com o peso de nascimento, a idade gestacional em que o parto ocorreu e examinar o efeito do tempo de exposição ao álcool.
Um estudo de coorte, prospectivo, foi realizado em Leeds, no Reino Unido, com 1.303 gestantes, com idades entre 18 e 45 anos. Questionários avaliaram o consumo de álcool antes da gravidez e durante os três trimestres separadamente. As categorias de consumo de álcool foram divididas em menor ou igual a duas unidades por semana e mais de duas unidades por semana, com uma categoria que não ingeriu álcool durante a gestação como referente. Estas informações foram relacionadas com o peso de nascimento e o nascimento prematuro (idade gestacional), sendo realizados ajustes para fatores de confusão, incluindo cotinina salivar como biomarcador de tabagismo.
Quase dois terços das mulheres antes da gravidez e mais da metade no primeiro trimestre relataram ingestão de álcool acima do recomendado pelo Departamento de Saúde do Reino Unido, que é de menos de duas unidades por semana. As associações com os resultados do parto foram mais fortes para a ingestão de mais de duas unidades por semana antes da gravidez, no primeiro e no segundo trimestres de gestação em comparação com as mulheres que não ingeriram álcool. Mesmo as mulheres que aderiram às orientações do Departamento de Saúde no primeiro trimestre tiveram um maior risco de terbebês com baixo peso ao nascer, menor percentil de peso ao nascimento e partos pré-termos em comparação com as que não fizeram uso de bebidas alcoólicas, após os ajustes para os fatores de confusão (p<0 p="">
Concluiu-se que o primeiro trimestre é o período mais sensível ao efeito do álcool sobre o feto em desenvolvimento. Mesmo as mulheres que aderiam às orientações de ingestão de menos de duas unidades de álcool por semana, neste período, ainda estavam em maior risco de efeitos adversos no nascimento. Os resultados sugerem que as mulheres devem ser aconselhadas a se abster de álcool quando planejam engravidar e durante a gravidez, principalmente nos dois primeiros trimestres.
 
Fonte

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Annals of Internal Medicine: protetor solar parece realmente prevenir o envelhecimento da pele


Alterações na aparência e os efeitos no envelhecimento da pele são conhecidos por serem influenciados pela exposição ao sol. Embora o uso de protetor solar tenha sido demonstrado como um fator de proteção contra o câncer de pele, o fato de ele proteger contra o envelhecimento da pele não foi ainda bem estabelecido. Antioxidantes, tais como o β-caroteno, também têm sido sugeridos como protetores contra o envelhecimento da pele, mas isso ainda não foi bem estudado.

Estudo australiano, publicado pelo periódico Annals of Internal Medicine, realizado com o objetivo de saber se o uso diário de protetor solar e de β-caroteno protege contra o envelhecimento da pele contou com a participação de 900 pacientes brancos, de Nambour, a nordeste de Sydney, com 25 a 55 anos de idade. Eles foram aleatoriamente designados para um grupo em que se pediu para aplicar o fator de proteção solar 15 ou superior na face, pescoço, braços e mãos, todas as manhãs, após o banho, depois de passar mais do que algumas horas ao sol ou após suar muito e para outro grupo em que se pediu para usar protetor solar sem um critério pré-estabelecido, apenas mantendo suas práticas diárias habituais. O estudo também incluiu cerca de 900 pessoas que foram aleatoriamente designadas a receber pílulas de β-caroteno ou de placebo diariamente. Impressões foram tiradas das mãos dos participantes no início do estudo e quatro anos e meio mais tarde. As impressões foram examinadas para alterações microscópicas de envelhecimento da pele por especialistas que não sabiam em qual dos grupos de estudo os participantes estavam distribuídos.

Os resultados mostraram que mais participantes designados para o uso de protetor solar diariamente informaram aplicar o filtro solar pelo menos três a quatro dias por semana do que os participantes do grupo de uso de protetor solar sem um critério estabelecido. Aqueles no grupo de uso diário eram menos propensos a ter a pele mais envelhecida após os quatro anos e meio de seguimento do que aqueles no outro grupo. Não houve diferença no envelhecimento da pele entre as pessoas que receberam pílulas de β-caroteno e aquelas que receberam pílulas de placebo.

As limitações do presente estudo são: cerca de um terço dos participantes não tiveram impressões da sua pele feitas no início e no final do estudo e, embora isso não pareça influenciar os resultados, um efeito sobre o resultado não pode ser conclusivamente descartado. O estudo foi pequeno para concluir com confiança uma verdadeira falta de efeito do β-caroteno, uma pesquisa mais ampla e por tempo mais prolongado pode mostrar um modesto benefício ou algum dano do uso β-caroteno no envelhecimento da pele. Não foi investigado como estes resultados podem se aplicar a pessoas com mais de 55 anos.

Fonte: news.med.br

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Academia Americana de Neurologia: a suspensão de aspirina ou varfarina antes de procedimentos dentários em pacientes que tiveram AVC isquêmico pode não ser necessária

Os pacientes que tomam aspirina ou varfarina para a prevenção após um acidente vascular cerebral (AVC) não precisam parar a medicação para serem submetidos a procedimentos odontológicos e, provavelmente, poderão manter a medicação em outros procedimentos médicos menores, segundo recomendações do novo protocolo da Academia Americana de Neurologia.

Pacientes com AVC submetidos a procedimentos odontológicos devem rotineiramente continuar a aspirina (Nível A). Pacientes com AVC submetidos à anestesia ocular invasiva, cirurgia de catarata, procedimentos dermatológicos, biópsia transretal da próstata guiada por ultrassonografia, procedimentos espinhal/epidural e cirurgia do túnel do carpo devem provavelmente continuar a aspirina (Nível B). Alguns pacientes com AVC submetidos à cirurgia vítreo-retiniana, eletromiografia, biópsia transbrônquica de pulmão, polipectomia por colonoscopia, endoscopia digestiva alta, biópsia/esfincterotomia e biópsias abdominais guiadas por ultrassonografia, possivelmente, devem continuar a aspirina (Nível C).

Pacientes com AVC que requerem o uso de varfarina devem rotineiramente continuá-la quando submetidos a procedimentos odontológicos (Nível A) e, provavelmente, continuá-la em procedimentos dermatológicos (Nível B). Alguns pacientes submetidos à eletromiografia, procedimentos de próstata, herniorrafia inguinal e ablação endotérmica da veia safena magna devem, possivelmente, continuar a varfarina (Nível C). Considerando que os neurologistas devem aconselhar que a varfarina provavelmente não aumente o sangramento de maneira clinicamente importante em anestesia ocular (Nível B), outros estudos oftalmológicos faltam para determinar com precisão estatística as recomendações (Nível U). Os neurologistas devem aconselhar que a varfarina pode aumentar o sangramento na polipectomia por colonoscopia (Nível C). Não há evidência suficiente para apoiar ou refutar a terapia ponte com heparina durante procedimentos para reduzir os eventos tromboembólicos em pacientes cronicamente anticoagulados (Nível U). Os neurologistas devem aconselhar que a terapia ponte é provavelmente associada com o aumento do risco de hemorragia em comparação com a cessação da varfarina (Nível B). A diferença de risco em comparação com a varfarina contínua é desconhecida (Nível U).

As recomendações englobam o clopidogrel (Plavix) ou anticoagulantes mais recentes e não devem ser extrapoladas para outros agentes.

Fonte: news.med.br

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos podem estar associados à disfunção erétil, de acordo com resultados da Boston Area Community Health (BACH) Survey

Os resultados da pesquisa Boston Area Community Health (BACH) Survey, publicados pelo periódico Journal of the British Association of Urological Surgeons, mostram que medicamentos de uso comum, tais como benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos, estão associados a casos de disfunção erétil.

O estudo foi realizado com o objetivo de investigar a associação entre disfunção erétil e medicamentos comumente usados, incluindo anti-hipertensivos, medicamentos psicoativos, analgésicos e anti-inflamatórios.

A Boston Area Community Health (BACH) Survey utilizou uma amostra aleatória de 2.301 homens, com idades entre 30 e 79 anos. A disfunção erétil (DE) foi avaliada através dos cinco itens do International Index of Erectile Function (IIEF-5). Os medicamentos incluídos nesta análise foram agentes anti-hipertensivos (AHTs), medicamentos psicoativos, analgésicos e anti-inflamatórios.

Após análises estatísticas, os resultados mostraram que o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos foi associado à DE, enquanto que nenhuma associação foi observada para os antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina e da noradrenalina e antipsicóticos atípicos. O uso de agentes anti-hipertensivos, seja em monoterapia ou em combinação com outros AHTs, analgésicos ou medicamentos anti-inflamatórios não foi associado à disfunção erétil.

Fonte: news.med.br

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Anvisa mantém venda e monitoramento da sibutramina no Brasil

A Anvisa, através de sua Diretoria Colegiada, decidiu no dia 27 de maio de 2013, manter a venda e o monitoramento de medicamentos a base de sibutramina no Brasil. A decisão tem como base o monitoramento do referido medicamento no mercado nacional ao longo de 2012. As restrições já existentes para a venda do produto foram mantidas. Dessa forma, as regras para o uso da sibutramina permanecem as mesmas adotadas em outubro de 2011.

A Resolução RDC 52/2011, da Anvisa, publicada em outubro de 2011, estabeleceu que a obrigatoriedade e a responsabilidade pela notificação, ao Sistema Nacional de Vigilância, de casos de efeitos adversos relacionados ao uso de medicamentos que contém sibutramina, seus sais e isômeros, cabem aos profissionais de saúde, empresas detentoras de registro de medicamentos, farmácias e drogarias, bem como intermediários e aos estabelecimentos que manipulem ou dispensem esses medicamentos.

Além disso, indicou a descontinuidade do uso da sibutramina em pacientes que não obtiverem resultados após quatro semanas de uso do produto.

Fonte: Anvisa

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sanofi anuncia mudanças importantes na bula do “PLASIL®”

Sanofi, detentora do registro de “PLASIL®” (cloridrato de metoclopramida), referência no mercado, informa sobre alterações importantes na bula do medicamento. Entre elas estão a contraindicação de metoclopramida para crianças com menos de um ano de idade e a não recomendação de uso da metoclopramida em crianças e adolescentes com idades entre 1 e 18 anos. Adicionalmente, considerando a recomendação em bula de que as soluções injetáveis devem ser utilizadas somente em ambientes hospitalares devido à possibilidade de eventos cardiovasculares, houve a necessidade de restringir o uso de “PLASIL SOLUÇÃO INJETÁVEL” somente a hospitais.
A metoclopramida é um derivado da benzamida com propriedades antieméticas e com ação estimulante sobre a motilidade gastrointestinal. Sua atividade resulta do antagonismo dos receptores dopaminérgicos D2, do antagonismo dos receptores serotoninérgicos 5‐HT3 e do agonismo dos receptores 5‐HT4.
O “PLASIL®” está aprovado no Brasil desde junho de 1966 e, a partir daí, obteve‐se aprovações para as seguintes formas farmacêuticas e indicações:
Formas Farmacêuticas:
  • Comprimidos (10mg)
  • Solução Oral (01mg/mL)
  • Gotas (04mg/mL)
  • Solução Injetável (05mg/mL)
Indicações:
  • Para o tratamento de distúrbios da motilidade gastrintestinal e de náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos).
  • “PLASIL®” é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrointestinal.
De acordo com as diretrizes europeias em pediatria, foi realizada uma revisão nos dados de farmacocinética da metoclopramida, bem como no seu perfil de segurança em neonatos (idade menor que um mês) e em crianças com idade inferior a um ano.
Os dados de farmacocinética evidenciaram que a depuração da metoclopramida tende a estar reduzida em neonatos. A revisão dos dados de farmacovigilância da molécula mostrou que o risco de desordens extrapiramidais, já conhecidas para este fármaco, está aumentado em crianças com menos de um ano de idade em comparação com crianças de 1 a 18 anos de idade.
Com base nesses dados relacionados ao princípio ativo “metoclopramida”, as seguintes alterações foram realizadas nas bulas de todas as apresentações do medicamento “PLASIL®”:
  1. Contraindicação de metoclopramida para crianças com menos de 01 ano de idade.
  2. Não recomendação da metoclopramida para o uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos.
Adicionalmente, considerando a recomendação em bula de que as soluções injetáveis devem ser utilizadas somente em ambientes hospitalares devido à possibilidade de eventos cardiovasculares, houve a necessidade de restringir o uso de “PLASIL SOLUÇÃO INJETÁVEL” somente a hospitais.
 
Fonte: News.med.br
 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

FDA aprova novo uso do Simponi (golimumabe) para o tratamento da colite ulcerativa moderada a grave

O Food and Drug Administration (FDA) aprovou um novo uso para a injeção de Simponi (golimumabe) para o tratamento de adultos com colite ulcerosa moderada a grave.
O Simponi (golimumabe) bloqueia o fator de necrose tumoral alfa (TNFα), que desempenha um papel importante na determinação das respostas inflamatórias e imunes anormais. Previamente aprovado para o tratamento de artrite reumatoide, artrite psoriática e espondilite anquilosante (artrite que afeta as articulações da coluna vertebral e da pelve), o Simponi está aprovado para o tratamento de adultos com colite ulcerativa moderada a grave, que são resistentes (refratários) ao tratamento prévio ou requerem continuação do tratamento com esteroides.
A colite ulcerativa é uma doença crônica que provoca inflamação e úlceras no revestimento interno do intestino grosso e é uma das duas formas principais de doença inflamatória crônica do intestino. A inflamação pode levar ao desconforto abdominal, hemorragia gastrointestinal, produção de pus e diarreia.
A segurança e a eficácia de golimumabe para a colite ulcerativa foram estabelecidas em dois estudos clínicos. As avaliações dos pacientes incluíram medidas de frequência de fezes, sangramento retal, achados endoscópicos e avaliação global de um médico.
No primeiro estudo, 513 pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, que não podiam tolerar ou não responderam a outras terapias foram aleatoriamente designados para receber golimumabe ou placebo. Os resultados mostraram que uma maior proporção de pacientes tratados com Simponi atingiu a remissão clínica e, como pôde ser visto durante a endoscopia, a aparência do cólon após seis semanas melhorou, em comparação com o grupo placebo.
No segundo estudo, 310 pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que respondiam ao Simponi foram aleatoriamente designados para receber Simponi ou placebo. Uma maior proporção de pacientes tratados com Simponi mantinha resposta clínica na 54° semana de acompanhamento e teve remissão clínica em ambas as semanas, 30° e 54°.
Os efeitos secundários mais comuns em pacientes tratados com Simponi são infecção respiratória superior e vermelhidão no local da injeção. Os doentes tratados com Simponi estão em maior risco de desenvolver infecções graves, infecções fúngicas invasivas, reativação da infecção por hepatite B, linfoma, insuficiência cardíaca, distúrbios do sistema nervoso e reações alérgicas.
 
Fonte: News.med.br

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