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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Psoríase em placa

A psoríase em placa é o tipo mais comum de acometimento da doença. A pele se apresenta eritematosa e inflamada, coberta por escamas prateadas. Máculas variando de formato circular a placas eritematosas ovais pruriginosas ou apresentando-se com queimação são típicas desta forma de psoríase. As máculas são geralmente encontradas nos braços, pernas, tronco, ou couro cabeludo, mas podem ser observadas em qualquer parte da pele. As áreas mais típicas são os joelhos e cotovelos.

A psoríase não é contagiosa e pode ser herdada. Fatores ambientais como tabagismo, exposição solar, alcoolismo, e infecção pelo HIV podem afetar a freqüência da psoríase e a duração dos períodos de exacerbação. 

Aproximadamente 1% a 2% das pessoas no Estados Unidos, ou cerca de 5,5 milhões, apresentam psoríase em placa. 

A psoríase afeta crianças e adultos. Homens e mulheres são igualmente acometidos. As mulheres desenvolvem a psoríase em placa mais cedo que os homens. O primeiro pico de ocorrência da doença ocorre em indivíduos com idade entre 16 e 22 anos. O segundo pico ocorre entre 57 e 60 anos. 

A doença pode afetar todas as etnias. Estudos mostraram que um número maior de indivíduos na população da Europa Ocidental e da Escandinávia apresenta psoríase, comparados a outros grupos populacionais. 

Causas da psoríase em placa
Pesquisas indicam que a doença pode resultar de um distúrbio no sistema imunológico. O sistema imune produz leucócitos que protegem o corpo de infecções. Na psoríase, as células T (um tipo de leucócito) desencadeia anormalmente uma inflamação cutânea. Esses linfócitos T também levam a um crescimento mais rápido que o normal das células cutâneas, fazendo com que estas se sobreponham formando lesões na superfície da pele. 

Aqueles que apresentam histórico familiar da doença possuem chance aumentada de desenvolverem esta condição. Alguns indivíduos possuem genes que os tornam mais propensos ao desenvolvimento de psoríase. Quando tanto o pai quanto a mãe têm a doença, a criança pode ter uma probabilidade de 50% de acometimento. Cerca de 1/3 dos indivíduos com psoríase possuem pelo menos um membro da família com a doença. 

Certos fatores podem desencadear a psoríase, como lesão cutânea, exposição solar, estresse, álcool, infecção pelo HIV, tabagismo e determinadas drogas. 

Sintomas da psoríase em placa
Um indivíduo com psoríase em placa geralmente possui manchas eritematosas elevadas e áreas descamativas sobre a pele, que podem ser pruriginosas ou apresentarem queimação. As lesões normalmente se localizam nos joelhos, cotovelos, tronco ou couro cabeludo. Cerca de 9 de 10 indivíduos com psoríase possuem apresentação em placa. 

Os períodos de exacerbação podem durar de semanas a meses. A psoríase desaparece por um tempo e então retorna (crônica). 

Características gerais da descamação cutânea do tipo mais comum de psoríase são: 
  • Placas: as áreas de placas sobre a pele são elevadas. Possuem tamanho variado (de um a vários centímetros) e podem se apresentar de forma isolada ou com vários focos, a qualquer momento. O formato é geralmente oval, mas pode ser irregular. Placas menores podem se fundir com outras áreas formando uma maior região afetada. A pele nestes locais, especialmente quando sobre articulações ou nas palmas ou pés, pode sofrer fissuras e sangrar. Algumas vezes as placas possuem uma área ao redor que se assemelha a um halo ou anel (Anel de Woronoff).


Psoríase em placa com fissuras, que são rachaduras na pele. As fissuras normalmente ocorrem em regiões extensoras (articulações). A pele pode sangrar e é mais suscetível a infecções. 
  • Eritema: a cor da pele afetada é muito característica. O vermelho vivo é normalmente chamado de “coloração salmão”. Algumas vezes a pele pode ter coloração azulada quando a psoríase ocorre nas pernas.



Grave psoríase em placa. Observe a clássica coloração avermelhada e escamas ou placas 

  • Escamas: as escamas são secas, finas e de coloração prateada. A espessura pode variar. Quando removida, a pele subjacente se mostra sensível, vermelha e brilhosa. Essa pele brilhosa normalmente apresenta áreas com sangramento (sinal de Auspitz). 

  •  Simetria: as placas de psoríase tendem a aparecer nos dois lados do corpo, nos mesmos locais. Por exemplo, a psoríase costuma aparecer em ambos os joelhos ou cotovelos ao mesmo tempo.
 Outros sintomas gerais da psoríase em placa são os seguintes:

Couro cabeludo: o couro cabeludo pode apresentar pele seca descamativa ou áreas com placas formando crostas. Algumas vezes a psoríase no couro cabeludo é confundida com dermatite seborréica. Na psoríase seborréica, as escamas parecem oleosas e não secas. 

Unhas: alterações ungueais são normalmente observadas em indivíduos com psoríase em placa. As unhas podem apresentar pequenas indentações, sulcos ou depressões. Podem mostrar descoloração ou estarem separadas do leito ungueal. (Ver Psoríase ungueal). Psoríase em crianças: a psoríase em placa parece um pouco diferente em crianças. Nelas, as placas não são tão espessas e a pele afetada é menos descamativa. A psoríase pode aparecer freqüentemente na região da fralda em lactentes, e em áreas flexoras em crianças. A doença afeta mais comumente a face em crianças do que em adultos. 

Outras regiões: apesar das áreas afetadas mais comuns serem os braços, pernas, dorso e couro cabeludo, a psoríase pode ser encontrada em qualquer parte do corpo. A lesão pode ser observada na genitália ou nádegas, sob as mamas ou sob os braços. Essas áreas podem se apresentar especialmente pruriginosas e com queimação. 

Diagnóstico e tratamento da psoríase em placa
Leia Psoríase, quando buscar ajuda médica para informações sobre quando procurar um médico para esclarecimento de psoríase em placa. A psoríase é tipicamente diagnosticada após o exame físico realizado por um médico ou profissional de saúde. O médico geralmente pode afirmar que a lesão é de psoríase apenas pela observação das pacas sobre a pele. A apresentação típica da psoríase é observada em sintomas de psoríase. 

A biópsia da pele pode confirmar o diagnóstico de psoríase em placa. Contudo, elas geralmente são utilizadas para avaliar casos atípicos ou para excluir outras condições quando o diagnóstico é duvidoso. 

Leia Tratamento de Psoríase para informações sobre cuidados domiciliares, opções de tratamento e medicações. 

Próximos Passos

Acompanhamento
A psoríase em placa é uma doença crônica de caráter intermitente. O acompanhamento depende da gravidade da doença em um dado momento. 

Se um paciente apresenta evidências de artrite psoriásica, é útil uma consulta com um reumatologista (especializado em artrite). 

Prevenção
Evitar fatores ambientais que desencadeiem a psoríase, como tabagismo, exposição solar e estresse, ajudando a prevenir ou minimizar os períodos de exacerbação da doença. A exposição solar pode ajudar em muitos casos, e agravar outros. 

O álcool é considerado um fator de risco de psoríase em homens jovens e até a meia-idade. Deve ser evitado ou minimizado o consumo de álcool no caso dessa doença. 

Restrições ou suplementações dietéticas específicas além de uma nutrição balanceada e adequada não apresentaram importância no tratamento da psoríase em placa. 

Ponto de vista 
A psoríase é mais um inconveniente do que uma ameaça, na maioria dos casos. Contudo, é uma doença crônica e recorrente. O prurido, a descamação e as fissuras cutâneas sobre as articulações podem levar à dor significativa e a problemas de auto-estima. A qualidade de vida do paciente é muito afetada pela psoríase em placa. A inibição e o constrangimento pela aparência, o desconforto e os elevados custos com opções de tratamento afetam a percepção individual dos acometidos pela doença.  

As complicações são relativamente incomuns. Muitas destas estão relacionadas aos tratamentos utilizados. O emprego de esteróides tópicos muito agressivos pode levar a formas graves de psoríase (de placas para pústulas, por exemplo). Os esteróides tópicos não deveriam ser utilizados com curativos, pois podem ocorrer inflamações e edemas. A hipersensibilidade solar é uma manifestação possível de ocorrer com muitas das opções de tratamento (especialmente fototerapia). 

Cerca de 10% de todos os casos de psoríase em placa estão associados à artrite psoriásica. 

Ansiedade, depressão, ou estresse podem agravar os sintomas e aumentar a tendência ao prurido. O metotrexato, PUVA (psoraleno + UVA), ciclosporina, e retinóides orais ajudaram a induzir e manter a remissão em casos graves de psoríase em placa. 

*Grupos de apoio e aconselhamento: A National Psoriasis Foundation fornece apoio aos pacientes com psoríase.

Fonte: Medscape Medcenter http://www.medcenter.com/Medscape/content.aspx?id=22076 23/04/2012

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